quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Manfredo Fest - Musico - instrumentista, compositor e arranjador.nac.13/5/1936 fal. 8/10/1999


Manfredo Fest (Manfredo Irmin Fest), instrumentista, compositor e arranjador, nasceu em Porto Alegre, RS, em 13/5/1936, e faleceu em Tampa Bay, Florida, EUA, em 8/10/1999. Começou a estudar piano aos cinco anos, com o pai, imigrante alemão que foi concertista.


Com apenas dez por cento da capacidade visual normal, fez seus estudos em Braille, formando-se em piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Organizou em Porto Alegre vários conjuntos, que atuavam em festas, reuniões e bailes.


Mudou-se em 1961 para São Paulo SP, em busca de melhores oportunidades, formando seu primeiro trio, que atuava em boates, como a Baiúca e as do Hotel Jaraguá e Cambridge Hotel. No ano seguinte, gravou com o trio seu primeiro disco, Bossa-nova-nova bossa, pela RGE, em que foram incluídas também músicas de sua autoria, como Eu sou feliz, feita em parceria com sua esposa Lili Fest que, além de ter sido sua principal parceira, era quem transcrevia suas composições.


Em 1963 gravou outro LP pela RGE, Evolução, e dois anos depois lançou, pela mesma gravadora, o LP Manfredo Fest Trio, com músicas de Edu Lobo, Durval Ferreira, Baden Powell e Vera Brasil.


Em 1965 gravou para a Fermata o LP Some Peoples, com uma série de sucessos dos Beatles em ritmo de samba. Em 1966 lançou outro LP, Alma brasileira. No ano seguinte foi para os EUA., fixando-se em Los Angeles, onde formou novo trio.


Passou depois a trabalhar com Sérgio Mendes, fazendo a abertura de seus shows. Com o conjunto gravou ainda, em 1969, o LP Bossa Rio e, no ano seguinte, Alegria, ambos produzidos por Sérgio Mendes, além de um disco do show ao vivo no Japão.


Em 1970 deixou Sérgio Mendes, formando novos grupos e gravando dois anos depois um LP, o Bossa Rock Blues n° 1. Em 1973 foi para Chicago liderar o conjunto Batucada, formando no ano seguinte um novo trio. Em 1976 gravou o LP Brazilian Dorian Dream pelo seu próprio selo, o T&M Productions. Deste disco fazia parte a sua composição Jungle Cat. Gravou em 1978 o LP Manifestations, para a gravadora Tabu Records, em Los Angeles.


Em 1992 gravou em Minneapolis um disco de produção independente chamado Manfredo Fest and Friends, onde se destaca A Blues for Oscar, homenagem ao pianista de jazz Oscar Peterson.


A partir de 1993, começou a gravar pelo selo Concord, nos EUA, pelo qual já lançou quatro CDs, nos quais gravou versões instrumentais de músicas brasileiras como Caminhos cruzados (Tom Jobim), Passarim (Tom Jobim e Paulo Jobim), Começar de novo (Ivan Lins e Vítor Martins) e Amazonas (João Donato), bem como versões de standards da música norte- americana, como Over the Rainbow (Harold Arlen e E. Y. Harburg) e Summertime (George Gershwin, Ira Gershwin e DuBose Heyward).


Fez uma tournée em 1996 pela Alemanha e Dinamarca, com seu filho Phil Fest, guitarrista, e o harmonicista Hendrik Meurkens, presenças constantes em seus discos mais recentes. No início de 1998 gravou um CD ao vivo no Vartan Live Jazz, em Denver, Cobrado, com regravações de algumas de suas músicas. Seu estilo combinava bossa-nova e jazz.





Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha - 2a. Edição - 1998.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Morre Luiz Mendes, radialista, locutor esportivo. 27/10/2011


Fonte da foto: http: www.digaofutebol.com

Morreu nesta quinta-feira, aos 87 anos, no Rio de Janeiro, o radialista Luiz Mendes. Conhecido como "comentarista da palavra fácil" e pelo carismático bordão "Minha gente...", o gaúcho de Palmeira das Missões era também reconhecido com um craque da crônica esportiva, com mais de 70 anos de profissão.

Luiz Mendes trabalhou no início da carreira como locutor na Rádio Farroupilha, em Porto Alegre. Recentemente participava do programa Enquanto a Bola Não Rola, a mesa-redonda da Rádio Globo aos domingos, e comandava um quadro sobre as memórias do mundo do futebol no programa Globo Esportivo.

Dono de uma memória "enciclopédica", Luiz Mendes foi testemunha de importantes fatos do mundo esportivo. Participou da cobertura de 16 das 19 Copas do Mundo. Era torcedor do Grêmio e do Botafogo.

Luiz Mendes deixa viúva a atriz e radialista Daisy Lucidi, com quem viveu por mais de 60 anos e teve um filho, que lhe deu netos e uma bisneta.
Fonte Jornal Zero Hora, clic rbs.

Morre Sayão Lobato : Radialista criador do programa:`´ Não diga não !!! ´´ ( Nac 24 de junho de 1941 - fal 13 de dezembro de 2011 )



Sayão Lobato

Morreu nesta terça-feira, 13 de dezembro de 2011 às 18h, aos 70 anos, o radialista João Baptista Mendes Sayão Lobato. Sayão Lobato, como era conhecido, estava internado no Hospital Santa Rita da Santa Casa, em Porto Alegre e lutava contra um câncer nos pulmões havia cerca de nove meses.

Natural de Camaquã, morava atualmente em Porto Alegre e tinha um haras em Barra do Ribeiro. Estava aposentado há cerca de doze anos e fazia participações eventuais em programas de rádio.

Sayão fez muito sucesso à frente do programa Não Diga Não, no qual dava prêmios a quem conseguisse falar com ele durante dois minutos, respondendo suas perguntas, sem falar a palavra não. O comunicador ficou famoso pelo bordão "Não diga não".


João Baptista Mendes Sayão Lobato nasceu em 24 de junho de 1941, em Camaquã, Rio Grande do Sul. A brincadeira favorita, quando criança, sempre foi o rádio, fazia de conta que estava narrando turfe e futebol. A família de Sayão Lobato era rica, tanto que o primeiro automóvel de Camaquã pertenceu a seu avô. Mas depois que perdeu seus familiares, ainda pequeno, Sayão conheceu um outro lado da vida. Com apenas sete anos era o único sobrevivente de uma família de quatro irmãos, pai e mãe.

Sua avó foi quem o criou, mas para isso precisou trabalhar como doméstica. Sayão também precisava ajudar no orçamento dos dois. Trabalhou como engraxate, jornaleiro, chefe da torcida do Internacional e animava programas nas rádios Porto Alegre (1965) e Real de Canoas (1966) e cavalariço no Jóquei Clube de Canoas. Lá, cuidava dos cavalos de Vergara Marques que também era chefe da equipe do turfe na rádio Itaí, que a carreira de radialista de Sayão começou.


Certa vez, Jorge Rosa, locutor da apregoação do turfe na rádio Itaí não foi trabalhar no Prado e Sayão se ofereceu para cobrir o horário. Vergara Marques não queria permitir, mas depois de ouvir a gravação experimental que Sayão Lobato fez, resolveu dar um voto de confiança a ele. A receptividade foi tão boa que Sayão permaneceu nas transmissões do turfe da Itaí por anos.

Tudo que Sayão Lobato conquistou não foi entregue a ele de “mãos beijadas”, ele precisou ter humildade e correr atrás do que queria. Foi assim que Sayão conseguiu entrar num dos programas mais famosos do rádio gaúcho: Itaí Dona da Noite, que ia ao ar durante a madrugada. A oportunidade surgiu com a ausência de Ari Siqueira Machado, apresentador do programa, e Sayão se dispôs a ficar no lugar de Machado. Após essa substituição, permaneceu como titular.

Sayão fez escola e inventou programas que obtiveram tanto sucesso, que até hoje são copiados por outros apresentadores de rádio e televisão. Um deles era o de sair nas ruas e solicitar que as pessoas pedissem a música que gostariam de ouvir. Em 1969, a Seleção Brasileira participou da inauguração do Estádio Beira-Rio. Sayão conseguiu furar o bloqueio da segurança, pois a delegação negava-se a falar com a imprensa. Ele gravou o pedido de cada jogador, inclusive Pelé.


Outro programa de muita audiência era o “Não Diga Não”, onde Sayão dava prêmios a quem conseguisse falar com ele durante dois minutos, respondendo suas perguntas, sem falar a palavra “não”. O “Troca-Troca” também faz parte da lista das brincadeiras inventadas pelo radialista, que vendava os olhos do participante e perguntava se ele trocaria o prêmio que tinha em mãos por um outro, muitas vezes pior, como uma caneta usada, por exemplo.

Magrinho Elétrico era o apelido de Sayão no rádio, porque ele estava sempre muito agitado e fazendo algo diferente, criando novas modalidades de programas. Comandava o Carnaval de clubes e de rua, fazia circo, programa de auditório, shows em clubes, animava bailes. Trabalhou nas rádios: Difusora, Caiçara e Farroupilha, e durante dois anos na extinta TV Piratini. Seus shows e programas tinham sempre o estilo despojado e divertido de Sayão que transformava simples brincadeiras em grande espetáculo popular. Uma de suas últimas atividades em rádio, foi na rádio 1120, no começo da década de 90.




Fonte: Blog do Claudério Augusto

Jorge Moraes Radialista ( Falecido na década de 90 )

Jorge Moraes Radialista ( Falecido na década de 90 )
Trabalhou na Rádio Real 540 Khz AM, Canoas RS, aonde apresentava o programa ``Jornada Esportiva´´. Trabalhou tambem entre outras emissoras na Rádio Rádio Horizonte 1310 Khz AM, litoral RS.Houve uma época que fazia shows, se apresentava em escolas e clubs, como o ``Palhaço Rapadura´´. Foi um locutor versátil, que apresentava todo genero de programas de rádio, desde transmições esportivas, entrevistas, transmições de carnaval, locução comercial, e programas de variedades. Foi também professor na escola Lassale do bairro niteroi na cidade de Canoas RS, nos anos 60.Fica aqui nossa homenagem a sua memória e seus Fâns, e o registro para história.

*Por favor, se copiar textos ou imagens desta pagina, por educação, e civilidade, indique esta fonte: Página memoria do artista gaúcho