sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Palhaço PIM - PIM , Rio Grande do Sul

O Palhaço Pim - Pim ( Rio Grande do Sul ) acompanhava o Roni Circo, onde era contratado, e atuava nos números cômicos do Circo. Morava numa barraca que acompanhava o Roni Circo, juntamente com sua esposa, nos anos 60. Também em alguns eventos era visto andando com compridas pernas de paus. Na década de 70, teve uma participação no filme do Teixeirinha , titulo TEIXEIRINHA  A 7 PROVAS ( Ano: 1972 ) , onde aparece com sua maquiagem de Palhaço, num alojamento do Circo Metropolitano, conforme se apresentava em Circos.

                                             
                                         Fotografia com o Palhaço Pim - Pim na cena do
filme , filmado no Circo Metropolitano.



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Recorte da fotografia da cena do filme, onde vemos o Palhaço Pim - Pim,
caracterizado como tal.


O Roni Circo, era de propriedade do senhor Altamir, que fazia varias funções, e apresentações
artísticas também  em seu circo, tais como ``Rola - Rola Chinês´´ onde se equilibrava sobre um rolo de madeira sobre um pedaço de taboa, no alto de um mastro no interior do Roni Circo, tocava arpa paraguaia, era também o locutor apresentador do Roni Circo, além de proprietário do Circo. Nos anos 60, este Circo gaúcho, era visto instalado na região da grande Porto Alegre, e entre estas localidades, na cidade de Canoas, no Bairro Niterói, na rua Quaraí, e também no Bairro Nossa Senhora das Graças, na av.. Tobias Barreto, entre as ruas Tamoio e Farroupilha .

Ha a informação, vinda nos anos 90 pelo circense Marino Kandal, de que este Palhaço Pim - Pim, dos anos 60/70, faleceu no final da década de 70, ou inicio dos anos 80 de leptospirose ( doença do rato ).

 *Consta, segundo informações que encontramos na web, de que na infância, o Radialista Jota Pedroso ( João Pedroso ), da cidade de Canoas, RS, trabalhou no Roni Circo durante as funções, com idade ao redor de 10 anos, nos anos 60 vendendo pirulitos, em um Taboleiro para a esposa do Palhaço Pim - Pim, que os fabricava, quando o Roni Circo circulou pelos bairros da cidade de Canoas.

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Em suas apresentações no circo, nas décadas de 60 e 70, o Palhaço Pim -Pim, iniciava sempre suas apresentações cantando uma cantiga:
`` Dona catarina foi tomar banho no tacho, a água tava quente sapecou ela por baixo.´´

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Base de informação da Cinemateca Nacional, com o nome do Palhaço Pim - Pim constando no elenco do filme Teixeirinha A 7 Provas.

Identidades/elenco:
Teixeirinha (Teixeirinha)
Terezinha, Mary (Mary Terezinha)
Pipiolo, Jimmy (Dom Chiquito)
Ferreira, Themis (Mariana)
Munhoz, Loreni (Macedo)
Bastide, Rui (Mordomo)
Tereré (Conforto)
Campos, Nelson (Doca)
Queiroz, Joel de
Mezzomo, Assunta
Regina, Branca
Sanders, Bety
Wander, Suzy
Schimitz, Apolonia
Wichrowski, Vanda
Keller, Inda
Ferreira, Anibal Damasceno
Cruz, Elizabeth da
Zaniratti, Geraldo
Prieto, Nelly
Paim, Paulo
Palhaço Pim-Pim
Silva, Laury
Bogo, Maximiano
Circo Metropolitano
Willy - leão
Fleck, Jorge Raimundo
Bins Jr., Roberto
Koops Neto, Julio
Antinolfi, Luiz Caetano
Bastia, Paulo Vasconcelos
Apresentando:
Os Comanches
Participação especial:
Hoeper, Ricardo (Borsalindo)
Ouro, Garoto de


Fonte do elenco do Filme : http://bases.cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=FILMOGRAFIA&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=ID=023453&format=detailed.pft




Cenair Maica ( 03/05/1947 - 02/01/1989 )

Cenair Maica ( 03/05/1947 - 02/01/1989 )

Cenair Maica (03/05/1947 - 02/01/1989) No dia 03 de maio de 1947, na localidade de Águas Frias, município de Tucunduva, nascia um menino que se tornaria um dos maiores cantores e divulgadores da região missioneira: Cenair Maicá. Filho de Armando Maicá, popularmente conhecido por “seu Mandico”, e Orcina Lamarque Maicá, desde a infância acompanhou seus pais na travessia do rio Uruguai, mantendo contato com as duas pátrias: Brasil e Argentina. 

Conhecia a realidade social dos dois lados, pois criou-se no meio de balseiros e pescadores, vivendo nas carreiras (acampamentos no meio do mato) que existiam tanto do lado brasileiro quanto do lado argentino. 

Pelo fato dos pais residirem na Argentina, estudou o primário no colégio General Belgrano, em Três Pedras, Oberá (Misiones). Nesta localidade também conheceu um dos seus primeiros incentivadores para a arte da música, um paraguaio de nome Fernandes, que lhe ensinou a dedilhar o violão.

Aos três anos, Cenair cruzou a fronteira com sua família para viver em acampamentos de extração de madeira às margens do Uruguai.Este dado foi decisivo para a formação de sua personalidade musical. 

Criado no meio de madeireiros, balseiros e pescadores, absorveu desde cedo a musicalidade de suas formas de expressão. Com os peões argentinos e paraguaios que trabalhavam com seu pai, Cenair aprendeu os primeiros acordes da guitarra.

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A atividade madeireira teve papel importante no desenvolvimento da região Oeste de Santa Catarina

Crédito: ARI SCHNEIDER / ACERVO DE FAMÍLIA / CP 

Quando era piá, ouvia histórias dos povos latino-americanos e das barbáries cometidas contra os índios. Mais tarde sofreu com a dura realidade do homem rural. Porém, também vivenciou momentos alegres em festanças com gaita e violão, o que lhe motivou a aprender a tocar.

Cenair Maicá apresentava em seu trabalho a relação com o rio Uruguai; a preocupação com os problemas do homem rural e o destino “dos herdeiros de São Miguel” que viviam à beira das estradas artesanando balaios para pão e “pinga”.

Esta convivência no meio de madeireiros, balseiros e pescadores, despertaria nele outro traço comum aos troncos missioneiros: a postura fraternal para com os países vizinhos. Pode-se ouvi-lo dizer na entrevista gravada no Museu Antropológico Augusto Pestana: "A história missioneira não pertence somente ao Rio Grande do Sul, mas também à Argentina e ao Uruguai".

Músico desde os 10 anos de idade — quando começou a se apresentar em público ao lado de seu irmão Adelque , Cenair fez sua entrada triunfal na história da música gaúcha ao vencer o 7º Festival do Folclore Correntino em 1970, em Santo Tomé, na Argentina com Fandango na Fronteira. Na apresentação, Cenair dividiu o palco com quem a havia composto: Noel Guarany. Foi a consagração de ambos e de cada um como artista e também dos esforços iniciados pelos dois e por Ortaça em 1966, quando lançaram um manifesto reivindicando a herança guarani e anunciando a intenção de criar, a partir dela, uma nova arte missioneira.

A vitória no 7º Festival do Folclore Correntino em 1970, em Santo Tomé, na Argentina rendeu a Cenair e Noel a gravação de um disco compacto, Filosofia de Gaudério (1970).

Em 1978, Cenair lançou "Rio de Minha Infância", o primeiro de sua carreira solo. Solo talvez não seja a palavra adequada: a produção e a direção couberam a Noel, autor, também, de quatro das dez músicas que o integram.



Nas canções "Homem Rural" e "Balaio", "Lança e Taquara", Cenair fala das agruras que atravessava a gente simples do interior gaúcho: camponeses, balseiros, índios... já na canção "João Sem Terra", Cenair satiriza a política habitacional do regime de 64 descrevendo as agruras imaginárias de um conhecido passarinho: "Ainda bem que o João Barreiro não precisa de alvará: não paga o BNH e usa o barro brasileiro. Mas te cuida, João Barreiro, que os 'hôme' vão te pegar...".

Com sua voz encorpada e ao mesmo tempo suave, Cenair gravou indelevelmente também seu nome entre os grandes da arte popular gaúcha. Homem e artista da melhor extração missioneira, colocou sempre sua voz e seu talento a serviço de sua terra e de sua gente. A exemplo e ao lado dos outros "troncos missioneiros" (seus parceiros e amigos Noel Guarany, Jayme Caetano Braun e Pedro Ortaça), personificou a identidade histórica e cultural de sua região. Também junto a eles, foi responsável por inserir as Missões no mapa histórico e cultural oficial do estado, desencadeando a redefinição de uma identidade gaúcha até então calcada quase exclusivamente na exaltação dos senhores feudais da região da campanha.

Cenair sabia dos obstáculos que existiam no caminho que escolheu. O enfrentamento com os monopólios fonográficos fazia parte de suas preocupações. "As multinacionais do disco infiltravam a música norte-americana" — recordou em uma entrevista, realizada em 1982 no Museu Antropológico Augusto Pestana — "mas nós tínhamos um compromisso de manter a cultura missioneira". Nisto, como em muitas coisas, comungava das mesmas idéias de seu parceiro Noel Guarany.

Cenair Maicá é, hoje, uma referência para todos aqueles que se propõem defender o patrimônio natural, histórico, cultural, econômico e, principalmente, humano do Rio Grande do Sul.

Cenair Maica conseguiu casar a música com a poesia, mostrar realidades sociais que eram “esquecidas”. Como ele mesmo destacou, o problema que aflige o homem do campo merece destaque igual, ou maior, ao dispensado às músicas que tematizam sobre amor ou boemia. Essa preocupação fica explícita na milonga “Homem rural”, onde é possível notar a realidade social dos trabalhadores, seja da cidade ou do campo, simbolicamente na expressão: “enxada em terra alheia nunca traz dia melhor”.

A biografia de Cenair tem também um outro aspecto — este de cunho trágico — Cenair viveu pouco. Aos 17 anos de idade, num acidente, Cenair perdeu um rim, o que veio, mais tarde a comprometer sua saúde e influenciar em seu falecimento, em 02/01/1989, após passar por um transplante. Em 1984 iniciaram os problemas de saúde, e o rim que ainda possuía começou a falhar. Necessitou fazer hemodiálise, debilitando ainda mais a saúde. Finalmente, em 1985 realizou o transplante de um rim, sendo o doador o irmão Darci Maicá. A penúltima internação hospitalar, em dezembro de 1988 teve como objetivo colocar uma prótese femural.

Em 2 de janeiro de 1989, Cenair Maicá falecia, deixando em seu registro musical um atestado de amor às suas origens e a prova de que através da música era possível contar a história de forma popular, dando voz à memória coletiva, alertando a todos dos erros cometidos no passado e a necessidade básica de fortalecer a identidade para construção de um futuro mais humano e social.

Foi construído um mausoléu na entrada do Cemitério Sagrada Família em Santo Ângelo, para homenagear o cantor, compositor e poeta missioneiro, Cenair Maicá.Cenair deixou uma rica herança musical e suas composições, mesmo escritas há várias décadas, não perdem a atualidade. O mausoléu tem dois pilares, um representando a música e o outro a poesia, com uma frase no centro :"Se meu destino é cantar, eu canto". Logo abaixo da inscrição, Cenair Maicá, Cantor Missioneiro, estão mais duas citações. Ao lado da data de nascimento e da sua morte, constam "Nasce o poeta" e "O mundo fica mais triste". Capas de seus discos e fotos também estão no local. Outras duas marcas constantes no mausoléu são a cruz missioneira e um violão, simbolo e material qie Cenair sempre carregava, no peito e nos braços.

Discografia


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Fonte de textos e imagens desta postagem Recanto das Gaitas --->    http://recantodasgaitas.blogspot.com/2013/09/biografia-de-cenair-maica.html






Rádio Real AM ZYK226 , 540 Kilohertz da cidade de Canoas, RS, não transmite mais pela Radio Frequência

 Rádio Real AM ZYK226 , 540 Kilohertz da cidade de Canoas, RS, não transmite mais pela Radio Frequência, não é mais captada pelos receptores de rádio desde o ano de 2018.
Segundo informações de ( Delmar Machado ) um dos principais operadores de áudio da antiga
Rádio Real AM, ZYK 226 , 540, ele nos diz:
``a Rádio Real em 2018 silenciou suas ondas de Rádio Frequências, e não existe mais 
seu sinal no Dial dos receptores de rádio, em vista de ter enfrentado dificuldades, e 
perdido seu terreno, com a torre e o transmissor, que era localizado no bairro harmonia, 
em Canoas, RS, em leilão da Justiça
.´´ segundo nos disse o radialista
*Informação que em parte também está na WEB, noutros locais 
Informando da perda do terreno, etc... ---> 
 https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_Real  

***Atenção, a página referida, no wikipedia , com o link acima, foi alterada por alguém, após a data desta postagem 
aqui em nosso Blogger.com .
 Consta atualmente  na página referida a Rádio Real AM, um outro texto diferente, sem mais as
 informações que havia originalmente, 
e que informava estar a emissora fora do ar, por não estar mais com seus transmissores, 
e consta também naquele local a data em que foi alterada a página Rádio Real no Wikipedia , e 
adicionaram outras informações :
 `` Esta página foi editada pela última vez às 02h36min de 17 de setembro de 2020.  https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_Real  ´´

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Radio Real AM local onde ficavam os dois transmissores e a torre da ZYK 226, que transmitia em AM, na frequência de 540 quilohertz, onde ficou apenas 
um amontoado de ferros da torre, no chão, a direita da fotografia, e uma pequena casinha onde abrigava os transmissores.
 visto, e fotografado em 2018. Endereço Rua  Eng Kindler , número 10 , bairro harmonia Canoas , RS.