domingo, 31 de julho de 2011

José Salimen Júnior ( Salimen Junior ) Nasceu em Pelotas 1934 falecido em Porto alegre RS em30/07/2011






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Salimen Junior: Um dos fundadores da antiga e extinta Tv Piratini Canal 5 de Porto Alegre Rio Grande do Sul.

*texto 1: O jornalista, publicitário e empresário José Salimen faleceu na madrugada deste sábado (30) no Hospital Santa Rita, do Complexo Hospitalar Santa Casa, em decorrência de um câncer. Salimen Júnior, como era conhecido, tinha 77 anos e era diretor de expansão do Jornal do Comércio, onde também publicava a coluna semanal Business'n'Business, que divulgava a biografia de empresários e personalidades do Rio Grande do Sul. Foi ainda o criador do caderno Dia do Médico, publicado anualmente no JC.

Nascido em Pelotas, em 1934, foi rádio-ator, animador de auditório e pioneiro na implantação da televisão em cores no Brasil, com a transmissão da Festa da Uva, de Caxias do Sul, em 19 de fevereiro de 1972, pela TV Difusora. Como publictiário, atuou nas agências Panam - Casa de Amigos, Salimen & Franchini, Publivar e Símbolo Comunicação.

Salimen recebeu o título de Cidadão de Porto Alegre (1993) e os prêmios Jovem Destaque da Câmara Júnior de Porto Alegre (1969) e Publicitário do Ano (1971). Foi ainda vice-presidente da Federasul, conselheiro do Museu Júlio de Castilhos, membro da Associação dos Amigos do Margs e nomeado irmão da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Sua trajetória profissional foi narrada no livro Salimen, uma História Escrita em Cores, escrito pela jornalista Carla Santos e lançado em 2009 pela Editora AGE.

O corpo de Salimen Júnior será velado esta tarde na capela 4 do Crematório Metropolitano (avenida Oscar Pereira, 584). A cerimônia de cremação acontecerá às 21h.

*fonte deste texto 1 : site do Jornal do Comércio: http://jcrs.uol.com.br





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*Uma das revelações do prêmio Melhores do Rádio, em 1955, José Salimen Júnior destaca-se, na segunda metade da década de 50, como ator nas novelas da PRH-2, repetindo o sucesso já verificado no seu início de carreira em Pelotas. Por Luiz Artur Ferraretto

É da Zona Sul do estado que chegam centenas de cartas, no ano seguinte, garantindo, em uma promoção da Farroupilha, a escolha dele como animador do programa Só para mulheres, nas tardes de domingo, em que divide a apresentação com Nelita Aguiar.
Em junho de 1957, sem deixar claro para o público, a direção da rádio vai preparando Salimen para substituir Maurício Sobrinho, “o homem do nariz inconfundível”, animador das tardes de sábado que está por assumir a direção da concorrente Rádio Gaúcha. Assim, nas semanas anteriores à saída do futuro fundador da Rede Brasil Sul de Comunicação, Salimen Júnior apresenta pequenos quadros, faz intervenções e brinca com o auditório no Programa Maurício Sobrinho.

Na divulgação do Vesperal Farroupilha, a nova atração das tardes de sábado, na própria emissora e no Diário de Notícias, o radialista já se transforma no “animador-galã”, como passa a ser identificado, aproveitando o sucesso junto ao público feminino e a indicação como melhor galã de 1956, empatado com Ernani Behs, conforme também o concurso da Revista TV.
Na estrutura, o Vesperal Farroupilha pouco difere do seu antecessor, o Programa Maurício Sobrinho, com a presença de cartazes do centro do país constituindo-se no principal momento do espetáculo oferecido aos ouvintes.

Atrações de auditório deste porte, no entanto, demandam, então, um investimento significativo, com os cachês pagos a alguns artistas podendo chegar ao equivalente a US$ 4,000.00 (quatro mil dólares). Daí, pode-se entender o retorno comercial e o impacto junto ao público destas apresentações em Porto Alegre, como recorda o próprio José Salimen Júnior:
– Na realidade, o fim de semana em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, era uma festa. A Farroupilha, comigo, fazia uma festa no sábado. No domingo, o Maurício na Gaúcha fazia outra festa. Então, o povo tinha certa esta alegria no fim de semana.
No caso do Vesperal, para garantir esta festa no Auditório Associado, a rotina de produção inclui reuniões entre o apresentador e o produtor Abel Gonçalves, além de contatos constantes com o diretor artístico Ruy Rezende, mantendo um planejamento mínimo de 15 dias de antecedência em relação, especialmente, aos artistas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Por exemplo, quando o programa completa três anos, em meados de 1960, a PRH-2 organiza uma grande comemoração no ginásio do Grêmio Náutico União, com a presença, entre outros, de Agostinho dos Santos, Germano Mathias e Maysa, além da orquestra de Henrique Simonetti. Do cast da emissora, apresentam-se Pinguinho e Walter Broda.
Para fazer frente ao Vesperal Farroupilha, em 1961, a Gaúcha contrata o Programa Julio Rosemberg, também apresentado, em dias alternados, nas cidades de São Paulo e Curitiba. Natural de Pelotas e radicado na capital paulista desde o início dos anos 50, o radialista faz sucesso, então, abrindo espaço para novos valores musicais que surgem sob a influência do rock de origem anglo-americana.
De fato, Rosemberg, nos anos seguintes, vai se consagrar como um dos principais incentivadores da Jovem Guarda.
Como resposta, para reforçar a audiência em função do Programa Julio Rosemberg, a direção dos Diários e Emissoras Associados no Rio Grande do Sul decide pela transmissão do Vesperal Farroupilha em conjunto com a TV Piratini, estratégia bem-sucedida, uma vez que a Gaúcha ainda está montando o seu canal de televisão, inaugurado somente em dezembro de 1962. É Salimen, ainda, que, trocando de emissora, vai conduzir o último grande programa de auditório do estado:
– Quando eu me transferi para a Gaúcha, o Maurício não queria mais fazer o programa dele. Então, lançou o MS, “M” de Maurício e “S” de
Salimen, que começamos apresentando juntos. Aí, eu fiz um ano sozinho, de 1963 a 1964.
Em seus últimos tempos, o Programa MS, das 10 às 12h de domingo, ocupa um auditório de 500 lugares montado pela Rádio Gaúcha, em 1964, nos altos do Cinema Baltimore, na avenida Oswaldo Aranha. O espaço já evidencia a decadência deste tipo de atração no rádio do estado: acanhado, na comparação com o do Cinema Castelo, e simples em relação às antigas instalações do Edifício União.
Tempos depois, o “animador-galã” vai se tornar um dos principais publicitários do estado, além de conduzir o projeto de uma rede de televisão a partir da TV Difusora, de Porto Alegre. Na ativa até hoje, atua no Jornal do Comércio na capital gaúcha.

*fonte deste texto,site: www.carosouvintes.org.br.blog
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Colecionador João Filmedecinema tem programas antigos com Salimen Junior,no acervo de raridades antigas.Contato: E-mail: filmedecinema@bol.com.br

sexta-feira, 22 de julho de 2011

José Lewgoy ( ator )




José Lewgoy (Veranópolis,Rio Grande do Sul, 16 de novembro de 1920 — Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2003)*Atuou em mais de 100 filmes.
José Lewgoy nasceu no interior do Rio Grande do Sul, filho de Isaac, nascido na Russia e de Esther, nascida em Nova York. O casal teve vários filhos nascidos nos Estados Unidos, mas José Lewgoy nasceu no Brasil. Sua infância foi muito feliz. Estudou no Porto Alegre College, e sempre teve facilidade no aprendizado de línguas. Diplomou-se pela Faculdade de Ciências Político-Econômicas do Rio Grande do Sul, mas não se interessou pela profissão. Como conhecia muitos idiomas, foi à Editora Globo e ali conheceu o Dr. Roberto Marinho. Conseguiu emprego como tradutor. Ao mesmo tempo ele e outros amigos fundaram o Teatro do Estudante do Rio Grande do Sul. Fez vários amigos, entre os quais Mário Quintana. Comprava livros e foi formando uma preciosa biblioteca. Participou da peça: "O viajante sem bagagem" e o Adido Cultural Americano assistiu a peça e convidou o jovem para uma bolsa de estudos nos Estados Unidos. Quem intermediou a negociação foi o escritor Érico Veríssimo. E assim o rapaz foi estudar na Universidade de Yale. Lá permaneceu três anos. Quando voltou decepcionou-se com o teatro que se fazia aqui, onde Ziembiensky reinava, o que não o agradou. Quem o apadrinhou no Brasil foi Tomaz Santa Rosa, e José Lewgoy passou a lecionar no Serviço Nacional de Teatro. Em seguida começou a fazer teatro com Tônia Carrero, no filme chamado "Perdida pela paixão", e em seguida "Carnaval de fogo". Foi esse filme que iniciou a famosa fase das "Chanchadas da Atlantica", em que brilhavam Oscarito, Otelo, Anselmo, Liliane e José Lewgoy. Ali começou ele sua carreira em cinema, onde fez cento e tantos filmes, no Brasil e em países estrangeiros. Ficou morando na França e ali trabalhou com o grande documentarista George Rougier. Fez também filmes com George Marshall, Louis Jourdan, e inúmeros astros de primeira grandeza. Morou ainda em Genebra, na Suíça; em Amsterdã, na Holanda; em Roma, na Itália; em Londres na Inglaterra, mas sua sede mesmo foi Paris, onde ficou por dez anos. Quando voltou ao Brasil, trabalhou no "Pasquim", ao lado de Jaguar, Ziraldo, Millôr Fernandes. Foi nessa volta ao Brasil que ingressou na televisão. Começou como apresentador do "Jornal de Vanguarda", que era feito por Fernando Barbosa Lima, na TV Excelsior. Deixou por um tempo o teatro, e se dedicou mais à televisão. Fez a novela: "O bofe", depois "Cavalo de aço", na TV Globo. Depois foi para a TV Tupi, onde fez "Divinas e maravilhosas", mas acabou voltando para a Globo, onde participou de mais de vinte novelas, sendo a principal: "Dancing Days". Continuou, porém, em teatro e em cinema, onde participou, entre outros, do filme " O Quatrilho", com Fabio Barreto. No ano de 1999 está participando, com muito prazer, segundo ele, da novela "Força de um desejo", na Globo. José Lewgoy ganhou muitos prêmios e isso o deixa cheio de orgulho. Apenas do que se queixa, é do não reconhecimento oficial, pois para ele, em todos os lugares do mundo onde esteve, seu nome sempre recebeu o respeito e o destaque que merece. E no Brasil isso não acontece, em qualquer centro artístico. Embora não tenha se casado, José Lewgoy é apegado à família, que é numerosa. Tem irmãos e sobrinhos e se reúne a eles em Porto Alegre, sempre que pode. É ali que realmente se sente feliz. E ele se define como "um bom sujeito, mas que às vezes é irascível e rabugento". Esse é o grande ator José Lewgoy, que tem amigos em Paris, em Portugal, na Itália, nos Estados Unidos e também no Japão, pois ele é realmente um cidadão do mundo. Com vinte novelas, mais de cem filmes e inúmeras peças de teatro, é verdadeira personalidade o ator José Lewgoy, que fez questão que não errem a pronúncia de seu nome que ele soletra: : L-e-w-g-o-y.

fonte: http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_4497.html

Trabalhou em programas da televisão,e em muitos filmes de cinema, e entre estes o filme gaúcho: Não Apérta Aparicio, ao lado de Grande Otélo e José Mendes.Visite a página do colecionador João Filmedecinema: filmedecinemars

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Clovis Duarte (6 de fevereiro de 1942 — Porto Alegre, 19 de julho de 2011)





O comunicador gaúcho Clovis Duarte, 69 anos, morreu às 13h55min desta terça-feira 19/07/2011, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Jornalista e professor, ele estava internado em estado gravíssimo no CTI da unidade de saúde, onde se tratava de um câncer, de acordo com amigos.

Duarte idealizou e apresentou o programa "Câmera 2", na TV Guaíba. Recentemente, ele comandava as atrações "Clovis Duarte" e "Câmera Pampa", ambos na TV Pampa.

Amigo do jornalista, o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) João Osório ficou sabendo da morte pelo rádio.

— Estou muito triste. É uma grande perda para o Rio Grande do Sul. Foi tudo muito rápido — lamenta.

Osório lembra que, quando enfrentou o câncer, o comunicador foi quem o ajudou a encarar o tratamento.

— Era um momento difícil, e ele levantava meu astral. Quando participava do programa, deixava o estúdio renovado para continuar a luta.

Duarte foi comentarista do Jornal do Almoço

Duarte foi comentarista do Jornal do Almoço, da RBS TV — à época, TV Gaúcha — na década de 70. Em seguida, criou e apresentou o programa Portovisão, na TV Difusora, atualmente TV Bandeirantes.

No final da década de 90, passou a comandar o Câmera 2, na TV Guaíba, onde ficou até 2007. Recentemente, era o âncora de duas atrações na TV Pampa: Clovis Duarte e Câmera Pampa.

Apresentadora da TV Com e ex-âncora do Jornal do Almoço, a jornalista Tânia Carvalho trabalhou com Duarte. Ela destaca o perfil inovador do amigo.

— Ele foi uma pessoa muito importante nas comunicações. Inovou na televisão, ao criar programas mais informais. Aliás, ele foi a primeira pessoa a mostrar uma tela de computador na televisão gaúcha — recorda.

Antes de atuar na área da comunicação, Duarte fundou curso de pré-vestibular IPV, localizado na Avenida Salgado Filho, no Centro. Ele era professor de Biologia.

Duarte deixa um filho de 11 anos e três filhas adultas. O velório será no Crematório Metropolitano, a partir das 8h desta quarta-feira.


fonte: ZERO HORA
Clovis Nogueira Duarte da Silva (6 de fevereiro de 1942 — Porto Alegre, 19 de julho de 2011) foi um jornalista brasileiro.


*visite o blog: Acervo Memória Tv Guaiba DVD

Colecionador João filmedecinema, videos antigos da antiga tv guaiba no DVD.Contato E-mail: filmedecinema@bol.com.br